Domingo de Manhã, s.d.
Helen Poniatowski (EUA, contemporânea)
Óleo sobre tela
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Sem informações bigráficas. www.debloisgallery.com
Domingo de Manhã, s.d.
Helen Poniatowski (EUA, contemporânea)
Óleo sobre tela
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Sem informações bigráficas. www.debloisgallery.com
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A prova mais antiga de um animal de quatro patas caminhando no solo foi descoberta na Polônia. Rochas de uma mina desativada nas montanhas da Santa Cruz, na Polônia, trazem “pegadas” de uma criatura desconhecida que viveu há 397 milhões de anos. Diversos “caminhos” foram identificados nas Minas Zachelmie. Eles representam o movimento de diversos animais quando se movimentavam pela região que nessa época era um lamaçal tropical de ribeirinho, no Periodo Devoniano da Terra.
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O artigo com a descoberta é o destaque de capa da revista científica Nature. Segundo os cientistas, é possível inclusive perceber os “dedos” do animal. A equipe de cientistas afirma que com a descoberta é um indício de que os primeiros vertebrados terrestres podem ter aparecido milhões de anos antes do que se acreditava.
“Este lugar revelou o que eu considero alguns dos fósseis mais incríveis que já achei na minha carreira como paleontólogo“, disse Per Ahlberg, da Universidade de Uppsala, na Suécia, que trabalhou na pesquisa. “As pegadas nos dão o registro mais antigo de como nossos ancestrais distantes saíram da água, se moveram pelo solo e deram seus primeiros passos.”
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Os animais eram provavelmente semelhantes a crocodilos e teriam tido um estilo de vida semelhante aos dos anfíbios (que só vieram a surgir milhões de anos depois). O tamanho das pegadas indica que eles teriam mais de dois metros de tamanho. A equipe de cientistas da Polônia e da Suécia criou uma imagem hipotética do animal a partir da pegada. Os pesquisadores reconstruíram pelos desenhos das pegadas como essas criaturas moviam suas “ancas”, “cotovelos” e “joelhos”.
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Antes da descoberta na Polônia, o fóssil mais antigo com características semelhantes era de 375 milhões de anos atrás. A teoria é que as primeiras criaturas na terra vieram dos peixes que tinham guelras em lóbulos. A hora exata que dessa transição tem sido uma um dos campos mais ativos de pesquisa na área, nos últimos anos. Paleontologistas acreditam que esta transição foi rápida, mas em etapas. Talvez o mais conhecido fossil desta passage seja o organismo conhecido como Tikaalik roseae, um animal com características intermediárias entre peixe e quadrúpedes.
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Fontes para o artigo:
Parte da tradução: Terra
Outra fonte: BBC
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Aqui está Tumai. Ela é uma mamãe leopardo muito orgulhose de sua prole que está com 10 semanas. Foram 4 filhotes: dois meninos e duas meninas! Tumai mora no Zoológico de Washington DC, nos Estados Unidos.
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Reynaldo Valinho Alvarez
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Abro a janela e solto-me no espaço.
A vida é um pátio aberto em plena escola,
para onde eu vou, com pasta e com sacola,
toda manhã, de sol ou de mormaço.
Queria ser igual ao Homem-Aço,
para voar mais alto do que a mola
que tenho no meu peito ou do que a bola
que impulsiono a correr e sem cansaço.
Na linha das montanhas, me liberto
e eis que percorro todo o espaço aberto,
como no pátio alegre do recreio.
Sou mais que o Super-Homem, pois não tenho
os limites quadrados do desenho,
para conter meu vôo e meu anseio.
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Em: Galope do Tempo, Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro: 1997, p. 83.
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Reynaldo Valinho Alvarez (RJ, RJ, 1931) Formado em Letras Clássicas, Direito, Economia e Administração. Prêmios da Academia Brasileira de Letras, do Instituto Nacional do Livro, a Fundação Biblioteca Nacional, a Fundação Cultural do Distrito Federal, a União Brasileira de Escritores, a Câmara Brasileira do Livro, a Fundação Catarinense de Cultura, o Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, entre outros.
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Algumas Obras:
Cidade em grito, 1973
Roteiro solidão, 1979
Canto em si e outros cantos, poesia, 1979
As aventuras de Princês, o príncipe sem medo, infanto-juvenil, 1979, 1982
O Solitário gesto de viver, poesia, 1980, 2000
Solo e subsolo, poesia, 1981
O sol nas entranhas, poesia, 1982
Quem sabe o sim sabe o não, 1982
Monteiro Lobato: escritor e pedagogo, 1982
Calatrava, 1983
Gabrilofe, 1984
Pássaro sem asas, memória do abismo, romance, 1984
O grande guru, 1986
Ladrão que rouba ladrão, 1987, 2002
Um índio caiu do céu, infanto-juvenil, 1988
O dia em que os bichos votaram, 1989, 2004
A incrível peleja do pinto calçudo, 1990, 1996, 2000
O A-Bê-Cê da Nanica, 1994, 2003
O continente e a ilha, poesia, 1995
Chutando estrelas, 1995
Eu digo Rio e sorrio, 1997
Guerra dos humildes, 1997
Galope do tempo, poesia, 1997
A faca pelo fio, poesia, 1999
Das rias ao mar oceano, 2000
O tempo e a pedra, poesia, 2002
Lavradio, 2004
O vôo de Cauã, 2004
Corta a noite um gemido, poesia, 2007
Janeiros com rios, poesia, s/d