Ilustração, Lívia, 1980
Quando revi, monte a monte,
os campos de minha terra,
parece que a alma da fonte
cantava no altar da serra.
(José Lucas de Barros)
Quando revi, monte a monte,
os campos de minha terra,
parece que a alma da fonte
cantava no altar da serra.
(José Lucas de Barros)
É Deus que à noite dispersa
o bando dos pirilampos,
taquigrafando a conversa
que há entre as flores, nos campos.
(Balthazar de Godoy Moreira)
São, com os ventos passantes,
plantadas como sementes.
Lembranças são diamantes,
eternas em nossas mentes!
(Rita Bernardete Sampaio Velosa)
Outono, folhas rolando,
amarelas pelo chão,
lembram minh’alma chorando
os sonhos que ao longe vão.
(Georgina M. Xavier)
Somente agora é que vejo
que tens razão, meu amor…
Quem paga beijo com beijo
tem sempre saldo a favor.
(Narciso Nery)
Já bêbado na balada,
viu uma saia xadrez,
e, ao persistir na “cantada”,
quase apanhou do escocês”!
(José Ouverney)
Querendo colher no outono,
semeei na primavera…
Tu deixaste no abandono
um jardim à tua espera…
(Marília Fairbanks Maciel)
Que elegante está você!
Este pijama é perfeito!
Só não entendo por que
tantos números no peito!???
(José Ouverney)
Cada festa tem seu fim, 1855
Título alternativo: Jantar na Maison D’Or
Thomas Couture (França, 1815-1879 )
óleo sobre tela, 180 x 220 cm
National Gallery of Canadá, Ottawa
A quarta-feira de cinzas
é dia de jejuar.
É o momento dos ranzinzas
pararem de reclamar.
(Ana Paula Almeida)
O meu riso é mascarado,
eu não sou alegre assim…
Há um palhaço amargurado
Que chora dentro de mim.
(Clóvis Maia)